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Behaviorismo

  • Ariane Pereira
  • 7 de nov. de 2017
  • 2 min de leitura

Behaviorismo ou Comportamentalismo é uma área da psicologia que tem a perspectiva de que a linguagem deve ser estudada como um dos comportamentos. Tem origem na palavra behavior que em inglês significa conduta ou comportamento.

Skinner propunha ser capaz de predizer e controlar o comportamento verbal mediante variáveis que controlam o comportamento (estímulo, resposta, reforço) e a especificação de como essas variáveis interagem para determinar uma resposta verbal particular. Segundo essa proposta, um estímulo externo provoca uma resposta externa do organismo. Se essa resposta for reforçada positivamente, a tendência é que o comportamento se mantenha. Se a resposta for reforçada negativamente, o comportamento é eliminado. Se não há reforço (positivo ou negativo), o comportamento também tende a desaparecer. (SANTOS, 2002, p 302)

O behaviorismo considera o comportamento como uma forma funcional e de reação natural de organismos vivos, que podem ser modelados, resultante da ação entre estímulos (E) e respostas (R), que poderiam ser reforçadas ou eliminadas. A teoria behaviorista entende a língua como a aquisição de hábitos verbais, ao mesmo tempo que se aprende comportamentos se aprende também comportamento linguístico Por exemplo, uma empresa oferece aos funcionários que apresentam bom desempenho, um aumento no salário. A esperança de receber mais dinheiro, fará com que os funcionários façam seu trabalho com capricho. O mesmo acontece no aprendizado da língua. Uma criança que está com fome, aponta para a mamadeira e diz “papá”, logo, um adulto entenderá o que a criança quer dizer e lhe dará a mamadeira, reforçando positivamente.

A aprendizagem é sinônimo de formação de hábito, é resultado das respostas aprendidas aos estímulos do ambiente. Uma criança vai absorvendo a linguagem desde seu nascimento e vai se moldando, de acordo com a experiência vivida. Ela produz sentenças mesmo sem ter ouvido antes, pois não precisa de um modelo externo para dizer certas coisas. Além disso, as crianças vão aos poucos descobrindo a forma correta de se falar. É por tentativa e erro que elas vão aprendendo. Expressões como “cabeu, fazi, fazeu, engoliva, eu sabo etc” são termos que geralmente elas utilizam. Porém, é um erro aceitável, pois elas fazem uma associação com a palavra correta e assim vai montando seu vocabulário.


Referências

SANTOS, R. A aquisição de linguagem. In: FIORIN, J. L (org.) Introdução à linguística. Objetos Teóricos. Vol I. São Paulo: Contexto 2002.





 
 
 

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